quinta-feira, setembro 09, 2010

A year without rain.



Há exatamente um ano, eu te via pela primeira vez. Me lembro exatamente de como foi, de seu sorriso, de seu olhar, de suas falas.
Tudo imprevisível. Agora, 'comemorando' um ano que te conheço, estou tão longe que, se quer posso te ver. Poder estar perto de você agora, só em sonhos, onde você aparece constantemente, me perturbando ainda mais.
Às vezes acho que não tenha mais certeza dos meus sentimentos por você, dai me pego vendo seu vídeo, ou entrando em seu orkut. A saudade é muita, e tudo o que eu mais quero agora é te ver novamente, ouvir sua voz. Sinto falta de suas gracinhas, de suas falas sem noção, de seus gestos sem explicação. Sinto falta da sua 'loucura', parecemos tanto nesse ponto...
Sinto falta de te dar boa noite e te mandar um beijo, mesmo que você não veja. Sinto falta de te dizer te amo baixinho, sendo que você não irá escutar. Sinto falta de quando se abria um sorriso bobo em meu rosto ao te ver cada dia. Sinto falta de olhares correspondidos por você. Sinto falta das músicas, que sempre estiveram presentes. Sinto falta de poder tocar violão 'pra você', me lembro tão bem quando você chegava na janela para ouvir. Sinto falta da sua inocência, doce inocência.
São tantos detalhes, e sinto falta de cada um deles. Sinto falta de dias perdidos, e dias que me lembrarei pra sempre, e que daria tudo para poder voltar.
É tão fácil escrever sobre você, sobre os meus sentimentos por você. Quem sabe, se um dia você chegar à ler um de meus textos, você entenda algo - ou não, às vezes te deixará apenas mais confuso - mas vale tentar.
Há um, em especial, o primeiro. Queria que você o lesse, um dia talvez, eu o mande para você, mas irei desejar ser um pequeno inseto para poder ver sua reação. Será que irá ficar feliz? Triste? Ou pouco irá se importar?
Sei que me lembrarei ainda por muito tempo de você, espero que esses meses que me afastam de te ver, passem logo. Mal espero o dia que voltarei, sentarei naquele mesmo sofá de antes, e olharei pela mesma janela - onde tudo começou.
Torço para que ainda more naquele mesmo lugar, para poder - talvez - reviver tudo de novo, ou também, algo novo.

Ary Leal

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